quinta-feira, 28 de julho de 2011

IFPB paralisa as atividades por dois dias

Os professores e servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) paralisaram as atividades ontem em todos os campi do estado, cruzando os braços até hoje. Os funcionários reivindicam, do governo federal, melhorias salariais, mudanças no processo de eleição para reitores e adaptações na carga horária, entre outras. Em todo o Brasil, cerca de 40 institutos aderiram à paralisação.

Através desse movimento, os manifestantes buscam chamar a atenção para uma possível greve. Para determinar se haverá ou não a paralisação por tempo indeterminado, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) realizará plenárias nesta sexta-feira e sábado.


Cerca de 12 mil estudantes dos campi do Instituto Federal de Educação, na Paraíba, estão sem aulas desde ontem. Foto: Alessandro Assunção/ON/D.A Press
Se a greve for deflagrada após a plenária do próximo sábado, 12 mil estudantes dos campi do IFPB na Paraíba ficarão sem aulas. Só no campus de João Pessoa, estão matriculados sete mil estudantes dos níveis técnico e superior. "A greve só acontecerá se o Governo não negociar com a categoria", afirmou Arilde Franco, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintef/PB)

A quantidade de professores e técnicos que aderiram à paralisação não foi quantificada pelo Sintef, mas a coordenação afirmou que, em assembleia realizada na última segunda-feira na Capital, a decisão pela manifestação foi unânime. Nos campi de Cajazeiras, Sousa, Cabedelo, Campina Grande e Picuí também houve assembleias anteriores, onde os funcionários votaram pela paralisação. Atualmente, 750 professores e 400 técnicos são servidores do IFPB.

Intenção de negociar

De acordo com o coordenador Sintef, no início do ano, o governo federal havia sinalizado a intenção de negociar com a categoria, no entanto, os representantes não compareceram para ouvir os docentes e os técnicos administrativos em educação.

Fonte: Jornalnorte

Nenhum comentário:

Postar um comentário