Desde início de maio deste ano, que o Supremo Tribunal Federal reconheceu, por unanimidade a união estável entre casais do mesmo sexo. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais homoafetivos.Conforme o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais homossexuais, que, com o reconhecimento do Supremo Tribunal Federal, podem ter assegurados direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro ou companheira como dependente em planos de saúde, entre outros benefícios.Na região Seridó, é provável que o primeiro casamento homoafetivo aconteça em São João do Sabugi. O casal, de duas moças, está com casamento marcado no cartório da cidade e a cerimônia civil deve acontecer neste mês de dezembro. Mas, ao contrário do que se imaginava, este não será o primeiro casamento homoafetivo do Rio Grande do Norte. Aqui no Estado houve divulgação na mídia de que o primeiro casamento homoafetivo seria coletivo, e aconteceria em Parnamirim, na data de 16 de junho deste ano, reunindo vários casais. Porém, outras fontes jornalísticas datam 19 de agosto, como dia do primeiro casamento homoafetivo do Estado. Em 19 de agosto, houve casamento homoafetivo em Canguaretama, no cartório daquela cidade, unindo civilmente Anderson Carlos da Silva (Madlayne) e George Tales da Silva. Na ocasião, Anderson Carlos (Madlayne), usou vestido branco, de noiva, e George Tales, um terno. No dia seguinte, os recém-casados realizaram uma festa para familiares e amigos.Anna Jailma – jornalista e blogueira
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